Berço de muitas críticas
Lugar de muito lamento
Fonte onde jorra o ouro
Delapidado doTesouro
Cada vez se torna mais dificil
Lidar com a politica
Do Brasil neste momento.
Estação Central Brasilia
Nunca se viu nada igual
Ilha da fantasia, terra da hipocrisia
Da classe politica, das Diretas Já
Do Palácio do Planalto
Onde poucos descem do salto
Que’inda continua alto
Terra dos Marajás
Terra do mensalão, terra dos mensaleiros
Terra do lero lero,
Do alto e do baixo clero
Gente de muitas loas
Ai que “mentira que lorota boa..”
Onde o rico ri à toa
E o pobre destoa
Onde o sonho dos cidadãos
Escorrem pelos bueiros
Brasilia da Alvorada
Brasilia que toca o Hino,
Brasilia de Juscelino,
Brasilia da macacada
Que pula de galho em galho
Em busca de mais atalhos
Brasilia dos campeões
Brasilia dos sete anões
Brasilia das comissões
E dos” pingos nos is”
Brasilia das CPIs
Brasilia do empreguismo
Dos vira-casacas e do fisiologismo
Que sempre encontra meios
De surrupiar a grana
Até de nossos correios,
Com a ajuda de um “bacana. “
Com formato de avião
Um lugar quase divino..
Quando não vista do chão
E se não fosse o destino
De tanta corrupção!
Lembranças de Figueiredo,
Do adeus a Tancredo,
De Sarney, Collor e Itamar,
Que o Brasil tentou mudar
E a moeda transformar
Nomeando Fernando Henrique
Para o Plano implantar
Depois de tudo isso,
Como jamais se imagina
Nesta grande Nação,
Começou então a Faxina
Contra a Corrupção.
O povo ficou com medo
De que o chefe sem dedo
Tivesse visão certeira
E seguisse na brincadeira
De tapar o sol com a peneira.
Mas, a Senhora Russef
Houve até quem dissesse
Em alto e bom som
Para que o povo soubesse
Que a nova presidente
Dele remanescente
É um pouco diferente
E não é Lula de batom.
Otilia B.L.
23 de março de 2012
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